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1.
ACM arq. catarin. med ; 48(3)jul.-set. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1023500

RESUMO

Objetivos: Avaliar os fatores associados à mortalidade perinatal, no contexto obstétrico, socioeconômico e demográfico. Métodos: Estudo caso-controle, no período de 01/01/11 a 31/12/15, realizado na Maternidade Darcy Vargas, no município de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Os casos incluem todos os óbitos registrados da 22ª semana de gestação até o 6º dia completo de vida. O grupo controle abrange os nascidos vivos no período, com aproximadamente duas vezes o número do total de óbitos. Os fatores avaliados foram as características maternas (idade, raça/cor e nível de escolaridade) e as características obstétricas (tipo de gestação, idade gestacional e via de parto). Os dados foram processados através da aplicação dos Teste T e qui-quadrado. Foram construídos modelos de regressão logística para analisar a influência dos fatores estudados sobre a mortalidade perinatal. Resultados: Foram selecionados 334 casos e 674 controles. O coeficiente de mortalidade foi 13,2/1000 nascimentos. Houve chance menor de óbito perinatal em mães de cor parda, amarela e indígena em relação a branca (OR 0,54; IC95% 0,34-0,85; p<0,01); e risco maior de óbito em gestações múltiplas (OR 21,26; IC95% 6,42-70,35; p<0,01) e em prematuros (OR 60,46; IC95% 24,61-148,53; p<0,01). Conclusão: A raça/cor, as gestações múltiplas e a idade gestacional são variáveis de forte associação com o aumento do risco de óbito perinatal.


Purpose: To evaluate the factors associated with perinatal mortality, in the obstetric, socioeconomic and demographic context. Methods: a case-control study, from 01/01/11 to 12/31/15, held at Darcy Vargas Maternity Hospital, Joinville, Santa Catarina, Brazil. The cases include all recorded deaths from the 22nd week of gestation to the 6th full day of life. The control group covers live births in the period, with approximately twice the number of total deaths. Factors evaluated were maternal characteristics (age, race/color and level of schooling) and obstetric characteristics (gestational type, gestational age and delivery method). The data were processed through the application of the T-Test and chi-square test. Logistic regression models were constructed to analyze the influence of the factors studied on perinatal mortality. Results: A total of 334 cases and 674 controls were selected. The mortality coefficient was 13.2 / 1000 births. There was a lower chance of perinatal death in mothers of brown, yellow and indigenous color than white (OR 0.54, 95% CI 0.34-0.85, p <0.01); and higher risk of death in multiple pregnancies (OR 21.26, 95% CI 6.42-70.35, p <0.01) and in premature infants (OR 60.46, 95% CI 24.61-148.53; <0.01). Conclusion: Race/color, multiple gestations and gestational age are variables of strong association with the increased risk of perinatal death.

2.
ACM arq. catarin. med ; 47(2): 137-146, abr. - jun. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-913550

RESUMO

O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos identificada pela primeira vez na gestação. A hiperglicemia materna pode levar a eventos fetais adversos. Avaliar a influência do trimestre de diagnóstico no DMG, no tratamento utilizado e na classificação de peso do recémnascido. Foi realizado um estudo retrospectivo descritivo, em gestantes com gestação única sem malformações associada e portadoras de DMG e seus filhos, de uma maternidade pública, no período de março de 2011 até dezembro de 2014, no total participaram do estudo 702 pares, sendo 46 (6,65) com diagnóstico no 1 trimestre, 154 (21,9%) no 2 trimestre e 502 (71,5%) no 3 trimestre. Os desfechos primários avaliados foram tipo de tratamento utilizado, glicemia média em jejum e pósprandial. Os recém-nascidos apresentaram diferença quanto à necessidade de tratamento em unidade de tratamento intensivo. Quanto a razão de chance encontramos uma diminuição na necessidade de insulinoterapia nas gestantes com início de tratamento do terceiro, que após o ajuste com os valores médios da glicemia em jejum e pós-prandial, índice de massa corporal materno e ganho de peso durante a gestação, não se confirmou. Quanto a análise dos recém nascidos através da razão de chance não encontramos diferença. Não foi encontrada diferença após ajustes com outros fatores na diminuição ou aumento da razão de chance entre os grupos com diagnóstico no primeiro, terceiro trimestre em relação ao segundo, quanto ao tipo de tratamento utilizado e classificação de peso do recém-nascido.


Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is the carbohydrate intolerance identified for the first time in gestation. Maternal hyperglycemia can lead to adverse fetal events. The objective of this study is to evaluate the influence of the diagnostic quarter on DMG, on the treatment used and on the weight classification of the newborn. A retrospective descriptive study was carried out in pregnant women with no associated malformations and with DMG and their children, from a public maternity hospital, from March 2011 to December 2014. A total of 702 pairs participated in the study, of which 46 (6.65) diagnosed in the first trimester, 154 (21.9%) in the second trimester and 502 (71.5%) in the third trimester. The primary endpoints evaluated were type of treatment used, average fasting and postprandial glycemie. The newborns presented a difference regarding the need for treatment in an intensive care unit. Regarding the odds ratio, we found a decrease in the need for insulin therapy in pregnant women who started treatment in the third group, who after adjustment with mean values of fasting and postprandial glycemie, maternal body mass index and weight gain during pregnancy, was not confirmed. Regarding the analysis of newborns through the odds ratio, we found no difference. No difference was found after adjustments with other factors in the decrease or increase in the odds ratio between the groups diagnosed in the first and third trimesters in relation to the second, regarding the type of treatment used and the weight classification of the newborn.

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